A segunda-feira, 14 de abril de 2025, apresentou uma valorização do real em relação ao dólar, com o dólar futuro encerrando o dia em queda de 0,11%, cotado a 5.874,5 pontos. Este movimento expressou o alívio nos mercados internacionais, impulsionado pelo anúncio dos Estados Unidos sobre isenções tarifárias para determinados produtos eletrônicos, incluindo aqueles fabricados na China. A decisão foi vista como uma tentativa de suavizar as tensões comerciais, favorecendo moedas de países emergentes e reforçando ativos de risco.
Com o novo cenário nas relações comerciais, traders que atuam no mini dólar enfrentam tanto oportunidades quanto desafios. A recente flexibilização nas políticas americanas trouxe um respiro, mas a volatilidade continua a dominar, guiada por indicadores econômicos e expectativas inflacionárias. Dados da pesquisa do Federal Reserve de Nova York indicam que as expectativas de inflação dos consumidores dos EUA para o próximo ano subiram para 3,6%, o maior patamar desde outubro de 2023, o que sugere possíveis ajustes na política monetária.
No próximo pregão, é crucial que operadores fiquem atentos a novos desdobramentos nas relações comerciais e a dados econômicos globais, para calibrar suas estratégias diante de um ambiente marcado por rápidas transformações e oportunidades voláteis.
Análise do Gráfico de 15 Minutos
Apesar do segundo fechamento negativo consecutivo, o gráfico de 15 minutos revela que o mini dólar permanece sustentado acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, mantendo a possibilidade de repiques, desde que haja uma entrada significativa de volume comprador. Contudo, um alerta se mantém: se o ativo romper a faixa de suporte entre 5.862,5 e 5.841,5 pontos, a tendência de queda pode se intensificar, com o suporte seguinte em 5.833 e 5.810 pontos e um alvo estendido em 5.787 e 5.770 pontos.
Para reverter o quadro e retomar o movimento de alta, será necessário romper a zona de resistência imediata entre 5.876 e 5.888,5 pontos. Caso este patamar seja superado, o mini dólar poderá mirar os níveis de 5.898,5 e 5.929 pontos, com um alvo mais elevado na região de 5.943,5 e 5.958 pontos.
No gráfico diário, a análise técnica sugere cautela. O candle da última sessão reforça a fraqueza ao não conseguir superar a média móvel de 200 períodos e ao encerrar o dia em leve recuo. O ativo continua a ficar entre as médias de 9, 21 e 200 períodos, sinalizando instabilidade no curto prazo.
Se a mínima recente de 5.833 pontos for rompida, há expectativas de continuidade da pressão vendedora, com um alvo inicial na média de 21 períodos em torno de 5.795 pontos. Por outro lado, para inverter o viés e permitir novas altas, o rompimento da média de 200 períodos em 5.892 pontos será crucial, abrindo caminho para uma resistência entre 5.975 e 6.000 pontos.
O Índice de Força Relativa (IFR 14) registra 52,76, em território neutro, sem indicar sobrecompra ou sobrevenda, ressaltando a necessidade de volume para confirmar qualquer movimento direcional.
Dólar Futuro (WDOK25): Análise do Gráfico de 60 Minutos
A análise do gráfico de 60 minutos reforça um cenário de indecisão. O mini dólar fechou a última sessão em baixa, negociando na faixa entre as médias móveis de 9 e 21 períodos, indicando uma zona de consolidação no curto prazo.
Para que o ativo retome a pressão compradora, é necessário romper a faixa de resistência entre 5.878 e 5.898,5 pontos. Se isso acontecer, as próximas resistências projetadas são 5.929 e 5.958,5 pontos, podendo se estender para 5.975 e 6.000 pontos, caso o fluxo comprador aumente.
Caso o ativo quebre o suporte em 5.860 e 5.833 pontos, a tendência de queda poderá se intensificar, mirando os níveis de 5.810 e 5.800 pontos, e, em um movimento prolongado, 5.753 e 5.738 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
Guias de Análise Técnica
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