No dia 24 de agosto de 2023, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contestou as declarações da China sobre a ausência de diálogos entre as duas nações visando reduzir a atual guerra comercial. Trump afirmou que houve reuniões no mesmo dia, embora não tenha especificado a quem se referia.
“Eles tiveram uma reunião esta manhã”, declarou o presidente a repórteres, enfatizando que as negociações com a China continuam, mas optou por não revelar mais detalhes sobre os participantes. As declarações de Trump contrariam a posição oficial da China, que negou a realização de qualquer conversa comercial com Washington.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, afirmou durante uma coletiva de imprensa que “a China e os Estados Unidos não realizaram consultas ou negociações sobre tarifas, e muito menos chegaram a um acordo”, caracterizando as alegações dos EUA como “notícias falsas”.
No entanto, tanto Trump quanto o secretário do Tesouro, Scott Bessent, indicaram que uma diminuição das tensões comerciais pode estar em vista. Nos últimos dias, a Casa Branca impôs tarifas de 145% sobre produtos chineses, o que provocou uma resposta de Pequim, que, por sua vez, aumentou tarifas e impôs restrições nas exportações de minerais essenciais para os Estados Unidos.