(Reuters) — A Brava Energia (BRAV3) anunciou a certificação de suas reservas de petróleo, com um total de 479 milhões de barris de óleo equivalente (boe) nas reservas provadas (1P) e 605 milhões de boe nas reservas provadas mais prováveis (2P). Os dados foram produzidos pelas consultorias DeGolyer and MacNaughton e Gaffney, Cline & Associates, e divulgados pela empresa nesta quinta-feira.
Do total de reservas 1P, 92% são classificadas como petróleo, enquanto 8% correspondem a gás natural. De acordo com a Brava, o valor presente líquido estimado dos ativos upstream é de US$ 8 bilhões para as reservas 1P e de US$ 10,1 bilhões para as reservas 2P, considerando uma taxa de desconto de 10% ao ano e sem incluir imposto de renda.
Segundo a média de produção prevista para 2024, a vida útil das reservas 1P conforme a Certificação 2025 seria de 26 anos, enquanto o pico de produção estimado corresponde a 12 anos.
A certificação, cuja data-base é 31 de dezembro de 2024, abrange 100% dos ativos onshore nas Bacias Potiguar e do Recôncavo, além de 80% de Atlanta, 45% de Manati, 100% de Peroá e 62,5% de Papa-Terra. No entanto, os campos de águas rasas no Rio Grande do Norte (Pescada e Ubarana) e os campos de Parque das Conchas (BC-10) não foram incluídos nesta certificação.
A companhia destacou ainda que os volumes certificados do Malombe, parte do Polo Peroá, foram classificados como recursos contingentes, totalizando 10 MMboe de 1C, e estão sujeitos à declaração de comercialidade pelo órgão regulador, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Em relação ao valor presente líquido (VPL), a Brava especificou que essa estimativa não leva em consideração o portfólio de mid & downstream, que inclui logística, processamento, refino e venda de derivados em operação no Rio Grande do Norte.