Trump visita Japão em tour diplomático na Ásia com foco em comércio

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está realizando uma turnê diplomática pela Ásia, firmando acordos na região. Após deixar a Malásia, ele se dirige ao Japão, onde se encontrará com a primeira-ministra feminina do país, Sanae Takaichi, na próxima terça-feira.
Durante sua passagem por Kuala Lumpur, capital da Malásia, Trump participou da assinatura de uma declaração de paz entre Tailândia e Camboja. Embora Trump tenha se referido ao documento como um “tratado de paz”, os diplomatas tailandeses foram mais cautelosos em suas descrições, chamando-o de declaração conjunta.
Além disso, Camboja e Malásia assinaram acordos comerciais recíprocos com os Estados Unidos, que incluem acesso a minerais essenciais. Em outra reunião, Trump se encontrou com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, sinalizando uma melhoria nas relações entre os dois países, após um período de tensões. Lula expressou confiança de que um acordo comercial com os Estados Unidos seria alcançado em breve, destacando que a reunião foi muito produtiva.
Enquanto isso, negociadores comerciais dos EUA alcançaram o esboço de um acordo com a China. O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, indicou que uma escalada nas tarifas sobre produtos chineses está “praticamente fora de questão”, após o que ele descreveu como negociações “muito boas”. Negociadores chineses confirmaram esse tom otimista, afirmando que as partes chegaram a um “consenso básico”.
Bessent também comentou que os agricultores de soja ficarão “extremamente felizes” com os termos do acordo, lembrando que ele mesmo é proprietário de fazendas de soja e milho, e sentiu os impactos das tensões comerciais com a China. Esse progresso nas negociações prepara o terreno para um importante encontro entre Trump e o líder chinês, Xi Jinping, programado para esta semana.
As notícias positivas sobre as negociações influenciaram o mercado financeiro, que teve alta em resposta ao progresso relatado. Além dos assuntos comerciais, Trump também deve pedir a Xi para apoiar a campanha dos Estados Unidos contra a Rússia. O embaixador dos EUA na OTAN, Matthew Whitaker, enfatizou a necessidade de China e aliados se unirem para exigir o fim da guerra na Ucrânia. Recentemente, a administração Trump anunciou sanções significativas contra os dois maiores produtores de petróleo da Rússia.




