O Estádio Azteca vai receber um momento marcante neste fim de semana. André Jardine, técnico do Club América, vai completar 100 partidas à frente da equipe no confronto contra o Rayados de Monterrey. Em apenas dois anos, o treinador brasileiro conseguiu um feito considerado difícil: não apenas restaurou o espírito vencedor da equipe, mas também a consolidou como uma das principais forças do futebol mexicano.
Jardine assumiu o comando do Club América no verão de 2023, após uma passagem respeitável pelo Atlético de San Luis. Sua tarefa era desafiadora, com a responsabilidade de devolver a glória a um time que buscava títulos. Desde o início, ele implementou uma filosofia de jogo ofensiva, baseada em posse de bola e pressão alta, o que rapidamente ganhou o apoio dos torcedores.
O legado de Jardine é avaliado não apenas pela quantidade de jogos, mas também pelos resultados expressivos. No seu primeiro torneio completo, o Apertura 2023, ele levou o América ao título, encerrando um jejum de cinco anos sem conquistas na liga. Meses depois, no Clausura 2024, ele repetiu o feito, conquistando o bicampeonato e o troféu de Campeão de Campeões.
Sob a sua liderança, o América não apenas venceu, mas se destacou e dominou. A equipe estabeleceu novos recordes de pontos em torneios curtos e mostrou uma consistência que poucas equipes na Liga MX conseguem igualar. O trabalho de Jardine também foi crucial para o desenvolvimento de jogadores chave, como Henry Martín e Julián Quiñones, além de integrar jovens talentos que têm se destacado.
Mais do que os troféus, a contribuição de Jardine se reflete em como ele transformou a equipe. Ele implantou uma mentalidade de campeão, promoveu a união dentro do elenco e criou um estilo de jogo apreciado pelos torcedores. O treinador também tem lidado bem com a pressão da mídia e as altas expectativas que sempre cercam o maior clube do México.
