O ministro das Comunicações, Frederico Siqueira Filho, afirmou que o governo federal está acompanhando de perto a intervenção judicial na operadora Oi, que foi determinada pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Ele garantiu que não há risco de interrupção nos serviços públicos prestados pela empresa.
A Oi desempenha um papel importante, oferecendo redes corporativas para diversas prefeituras e estados, além de gerenciar números de serviços essenciais, como os da polícia e do SAMU. O ministro ressaltou que tanto o governo quanto a Anatel, a agência reguladora de telecomunicações, estão monitorando a situação para que a população não sofra com possíveis interrupções nos serviços. Ele declarou que a continuidade na prestação de serviços é a prioridade, embora algumas mudanças na gestão da Oi possam ocorrer devido à decisão judicial.
Frederico Siqueira também destacou que, por se tratar de um processo judicial, o governo e a Anatel esperam os próximos desdobramentos antes de tomar qualquer decisão adicional.
Em relação à Telebrás, o ministro foi questionado sobre a possibilidade da empresa assumir obrigações da Oi caso a situação se agrave. Ele negou essa possibilidade, afirmando que a função da Telebrás é diferente. O foco atual da estatal é integrar soluções digitais para impulsionar a transformação digital do governo por meio de sua infraestrutura existente.
Frederico Siqueira mencionou que a Telebrás passou recentemente por reformulações administrativas, o que a fez deixar de ser dependente do Orçamento Geral da União. Segundo ele, essa mudança permitirá à Telebrás continuar com seus planos de pagamento a fornecedores e novos investimentos a partir de outubro.
Além disso, o ministro destacou que a Telebrás continuará como um instrumento de inclusão digital do governo, priorizando a utilização de satélites para oferecer conectividade em áreas onde a fibra óptica ainda não chega. A entrevista completa foi realizada durante o evento Futurecom 2025.
