Política

Secretário do Tesouro dos EUA alerta sobre ambições da China

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, fez sérias acusações contra a China, afirmando que o país está deliberadamente tentando enfraquecer a economia global. Isso ocorre em meio a novas restrições da China na exportação de minerais essenciais e sanções a empresas americanas. Bessent destacou que essas ações refletem a fraqueza da economia chinesa e sugeriu que o país está tentando “exportar sua recessão”.

Em entrevista, Bessent mencionou que as medidas da China demonstram a fragilidade de sua economia e indicam uma estratégia arriscada. Ele observou que a China, sendo uma das maiores fornecedoras do mundo, poderia ser a mais afetada se decidir desacelerar a economia global. A situação foi intensificada após a China impor sanções a cinco subsidiárias de uma empresa sul-coreana, Hanwha Ocean, que estão ligadas a investigações do governo dos EUA sobre o setor naval chinês.

Além disso, Bessent destacou uma possível divisão interna no governo chinês, especialmente entre os ministérios das Finanças e do Comércio. Ele acredita que uma facção mais rigorosa, composta por elementos do Ministério do Comércio e da segurança estatal, está se tornando mais influente na economia do país.

Bessent advertiu que a estratégia da China pode acabar prejudicando ainda mais sua posição no cenário internacional. A tensão entre os dois países está crescendo, especialmente com a aproximação de um encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder chinês, Xi Jinping, marcado para o final de outubro na Coreia do Sul. Relatos indicam que Washington está se preparando para implementar contramedidas, caso não ocorra um acordo durante essa reunião.

As novas restrições sobre as exportações de terras raras, que são fundamentais para tecnologia, defesa e energia limpa, também geraram reações significativas no mercado. As ações de empresas mineradoras dos Estados Unidos, que operam com minerais críticos, tiveram um aumento brusco nas negociações, com altas de até 38% no pré-mercado, enquanto índices como o S&P 500 e o Nasdaq enfrentaram quedas devido à deterioração do clima comercial.

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