O governo federal planeja realizar 14 leilões rodoviários ao longo de 2026, de acordo com informações do ministro dos Transportes, Renan Filho. A intenção é que o ano de 2025 termine com um total de 13 leilões, resultantes das nove licitações programadas para 2023 e 2024.
Recentemente, ocorreu a disputa pelo Lote 4 do Paraná, que foi o oitavo leilão conduzido pelo ministério em 2025. Até o final do ano, mais cinco leilões estão agendados, conforme segue o cronograma. O próximo evento está marcado para a próxima quinta-feira, dia 30, com o Lote 5 do Paraná, e a expectativa é que entre quatro e cinco empresas participem do certame.
Na disputa do Lote 4, Renan Filho ressaltou a concorrência acirrada, que contou com quatro participantes. Entre os concorrentes estava a Mota-Engil, empresa de origem portuguesa que participou pela primeira vez de leilões rodoviários no Brasil. O ministro observou que a chegada de novos concorrentes no setor tem contribuído para a redução dos preços das tarifas de pedágio.
O Lote 4 foi arrematado pelo Consórcio Infraestrutura PR, que é formado pela EPR e um fundo de investimento da Perfin. Esta organização conseguiu superar outras três concorrentes ao oferecer um desconto de 21,3% sobre a tarifa básica de pedágio. Além da Mota-Engil, também participaram da disputa a Motiva (anteriormente conhecida como CCR) e a Patria.
Com a vitória no Lote 4, Renan Filho destacou que os investimentos privados em rodovias brasileiras ultrapassaram a marca de R$ 200 bilhões, resultado dos leilões realizados sob a gestão atual do governo.
