Um grande vazamento de dados ocorreu, afetando cerca de 183 milhões de emails. Esses dados, que incluem principalmente endereços de email, não foram extraídos diretamente de serviços conhecidos, como Gmail, mas sim coletados de várias fontes. O Google afirmou que essa situação não é um caso isolado relacionado apenas ao seu serviço.
Pesquisadores de segurança, liderados por Benjamin Brundage, da empresa Sythient, encontraram e organizaram 3,5 terabytes de dados coletados em diversos sites, grupos no Telegram, dark web e redes sociais. Esses dados foram obtidos por meio de um tipo de malware conhecido como infostealers, ou “ladrões de informação”. Esse software malicioso é projetado para roubar dados sensíveis de máquinas que foram infectadas.
O infostealer funciona da seguinte forma: ele captura informações sobre os sites que um usuário acessa, incluindo logins e senhas. Por exemplo, se uma pessoa usa um computador infectado para acessar o Gmail, o malware registra a URL do site, o endereço de email utilizado e a respectiva senha. Após a coleta, essas informações são reunidas e vendidas em fóruns na internet, tornando-se acessíveis a pessoas mal-intencionadas.
Diante desse cenário, é importante que os usuários fiquem atentos e adotem medidas de segurança para proteger suas contas e informações pessoais.