Com a chegada de Novembro Azul, mês dedicado à saúde dos homens, o exame de próstata volta a ser um tema importante. A terapeuta Suzy Reigado Ferreira alerta que o preconceito em relação a esse exame é uma barreira cultural prejudicial. O diagnóstico precoce do câncer de próstata, o segundo mais comum entre os homens brasileiros, pode aumentar significativamente as chances de cura.
Muitos homens ainda têm resistência ao toque retal, associando o exame a um ataque à sua masculinidade. Esse procedimento é rápido, durando apenas cerca de cinco segundos, mas muitos preferem ignorar a possibilidade de ter a doença. A ideia equivocada de que o câncer de próstata pode levar a problemas de ereção ou piorar a qualidade de vida faz com que esses homens evitem a consulta ao médico. A campanha Novembro Azul busca desmistificar o exame e incentivar consultas anuais com urologistas.
Além dos aspectos físicos, Suzy Ferreira pontua que a saúde envolve também dimensões mentais, espirituais e emocionais. Ela afirma que frequentemente negligenciamos nossa saúde emocional, o que pode resultar em enfermidades, incluindo o câncer.
Sob a perspectiva metafísica, o câncer é visto como um sintoma de desequilíbrios emocionais e psicológicos. Algumas abordagens terapêuticas, como a Constelação Familiar Sistêmica, sugerem que doenças graves podem ser reflexos de desordens dentro da dinâmica familiar, como exclusões ou tragédias de antepassados.
A arteterapia, especialmente a mandalaterapia, tem se mostrado eficaz na redução da ansiedade e na gestão da dor, permitindo que os pacientes expressem emoções sem a necessidade de palavras. Essa integração entre abordagens científicas, espirituais e artísticas pode favorecer um maior equilíbrio na luta contra doenças.
É importante destacar que, embora terapias integrativas e complementares sejam úteis, elas não substituem o acompanhamento médico convencional. A busca por profissionais qualificados é fundamental para garantir um tratamento eficaz e seguro.
