Últimas notícias

Ruy Castro é premiado como melhor autor do ano no Jabuti

Ruy Castro, renomado colunista e escritor, recebeu mais um Prêmio Jabuti por sua obra “O Ouvidor do Brasil: 99 Vezes Tom Jobim”. Esta coletânea reúne textos que ele escreveu sobre o famoso compositor brasileiro, Tom Jobim, em artigos publicados na imprensa. Na cerimônia de premiação, realizada recentemente, Ruy foi destacado como o melhor cronista do ano e também recebeu o prêmio de livro do ano.

Durante o evento, ele expressou sua gratidão, afirmando que o prêmio é uma homenagem a seus leitores que o acompanharam ao longo de 35 anos de carreira. Ele se definiu como alguém que faz perguntas e toma notas, e manifestou sua intenção de continuar contando as diversas histórias do Rio de Janeiro.

Ruy Castro já havia sido premiado há dois anos como melhor romancista pelo livro “Os Perigos do Imperador”. Neste ano, o prêmio de melhor romance literário foi para Tony Bellotto, conhecido guitarrista da banda Titãs, com sua obra “Vento em Setembro”. Bellotto venceu fortes concorrentes, incluindo Chico Buarque e Marcelino Freire.

Na categoria de romance de entretenimento, o livro “As Fronteiras de Oline”, de Rafael Zoehler, foi o vencedor. Esse livro foi publicado pela editora independente Patuá e superou obras de autores renomados, como “Uma Família Feliz”, de Raphael Montes.

Ainda na cerimônia, a psicanalista Vera Iaconelli, também colunista, foi reconhecida na categoria de saúde e bem-estar por seu livro “Felicidade Ordinária”. O professor Adilson José Moreira conquistou o prêmio na categoria educação com “Letramento Racial”, uma obra da editora Contracorrente. A categoria de poesia teve um vencedor póstumo: Armando Freitas Filho, com o livro “Respiro”, recebido por sua família.

O prêmio de melhor livro infantil foi para “Estações”, de Daniel Munduruku, com ilustrações de Marilda Castanha. O ilustrador Nelson Cruz também foi premiado, sendo reconhecido como o melhor ilustrador do ano pela sua obra “Bento Vento Tempo”.

O prêmio de melhor romance juvenil foi atribuído a “O Silêncio de Kazuki”, de André Kondo. Em histórias em quadrinhos, a Gambatte levou a melhor com “Mais uma História para o Velho Smith”.

A editora Patuá se destacou ao conquistar o prêmio de melhor livro de contos com “Dores em Salva”, de Elimário Cardozo, também o segundo maior número de prêmios da noite, após a Companhia das Letras.

Kiko Farkas, junto com outros artistas, também recebeu o prêmio de melhor livro de artes pelo projeto sobre Thomaz Farkas. Daniela Arbex, renomada jornalista, ganhou seu segundo Jabuti por “Longe do Ninho”, que aborda a tragédia no centro de treinamento do Flamengo em 2019.

Outros prêmios relevantes foram concedidos, incluindo o de melhor livro de negócios para “A Essência de Empreender”, de Miguel Krigsner, e em economia criativa para “Ensaio sobre o Cancelamento”, de Pedro Tourinho. A categoria de fomento à leitura premiou o projeto Abrapalavra, que visa incentivar a formação de leitores e o fortalecimento de bibliotecas comunitárias em Minas Gerais.

O prêmio Jabuti, considerado o principal reconhecimento da literatura no Brasil, é organizado pela Câmara Brasileira do Livro e distribui prêmios em dinheiro para os vencedores e oportunidades para divulgação internacional.

A cerimônia ocorreu no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, coincidentemente no ano em que a cidade foi nomeada Capital Mundial do Livro pela Unesco. O evento foi apresentado pelos atores Marisa Orth e Silvio Guindane.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

2 × 3 =

Botão Voltar ao topo