R$ 168,7 milhões para o Bolsa Família e Auxílio Gás

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) anunciou a unificação do calendário de pagamento dos programas de transferência de renda para o mês de outubro. Com essa medida, mais de 223,9 mil famílias que recebem o Bolsa Família e mais de 66,6 mil famílias que dependem do Auxílio Gás poderão acessar seus recursos a partir de segunda-feira, dia 20 de outubro.
A unificação garante a transferência de um total de R$ 168,7 milhões, sendo R$ 161,57 milhões direcionados pelo Bolsa Família e R$ 7,2 milhões pelo Auxílio Gás. Esse apoio será disponibilizado para beneficiários em 39 municípios de seis estados brasileiros que enfrentam situações de emergência ou calamidade pública devido a eventos climáticos como seca intensa ou enchentes.
O cronograma simplificado permitirá que os recursos sejam transferidos no primeiro dia de pagamento, sem a necessidade de seguir o cronograma habitual, que é baseado no Número de Identificação Social (NIS). Essa mudança visa facilitar o acesso a esses recursos por famílias que estão enfrentando dificuldades financeiras.
Na região Sul, a medida beneficia famílias em Arapuã e Ramilândia, no Paraná, afetadas por fortes chuvas. No Nordeste, quatro municípios em Sergipe – Carira, Nossa Senhora da Glória, Porto da Folha e Tobias Barreto – e duas cidades no Piauí – Anísio de Abreu e Pimenteiras – também receberão o pagamento unificado devido à seca.
No Norte do Brasil, nove municípios que atendem Pueblos Yanomami estão incluídos, permitindo que os beneficiários em Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira, todos no Amazonas, acessem os recursos em um único dia. Seis cidades de Roraima – Amajari, Alto Alegre, Boa Vista, Caracaraí, Iracema e Mucajaí – também foram contempladas.
Além disso, 22 municípios do Acre afetados pela seca estão na lista de beneficiários da medida. Entre eles, destacam-se cidades como Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Xapuri.
A unificação do calendário é válida por dois meses, com a possibilidade de prorrogação. Se a situação de emergência ou calamidade pública persistir, os municípios podem solicitar a renovação da unificação do calendário por mais dois meses, seguindo o mesmo procedimento da solicitação anterior.




