Peruano mantém otimismo mesmo após três derrotas antes da luta

Rolando Bedoya está preparado para uma luta decisiva neste sábado, em Perth, na Austrália. Após três derrotas seguidas, cada combate agora é para ele mais do que apenas uma competição; é um teste de caráter e determinação. A viagem até a Austrália reflete seu comprometimento com a carreira e sua busca por recuperação.

Bedoya chega ao evento com uma mentalidade forte. Em vez de se deixar abater pelas derrotas, ele as transformou em aprendizados. Cada erro e cada quedas se tornaram lições que o moldaram, tanto como lutador quanto como pessoa. Atualmente, ele faz parte da Chute Box, uma equipe reconhecida na UFC, onde tem recebido suporte e treinado ao lado de campeões, como Charles Oliveira. Esse ambiente tem sido fundamental para aprimorar suas habilidades, sua estratégia e sua confiança em um momento crucial de sua carreira.

Sobre sua experiência de viajar tão longe para lutar, Bedoya comentou que a longa viagem foi tranquila e que está gostando bastante de estar na Austrália, mesmo que tenha conhecido apenas um pouco do país. Ele também destacou a importância do preparo mental para essa luta, afirmando que cada desafio deve ser encarado como uma oportunidade de aprendizado. Ele se sente mais forte, tanto mental quanto fisicamente, e está pronto para a competição.

Ele reflitiu sobre o que aprendeu durante sua fase difícil, mencionando que agora consegue controlar melhor suas emoções, praticar uma dieta adequada e manter a disciplina. Esses fatores o tornam um lutador melhor, e ele está confiante de que os espectadores verão uma nova versão de Rolando na luta.

Em relação à sua jornada na UFC, Bedoya reconhece que enfrentou dificuldades, como competir em categorias acima do que deveria. Ele admitiu ter aceitado lutas com pouco tempo de aviso e até mesmo lutado machucado, mas cada uma dessas experiências contribuiu para seu crescimento pessoal e profissional.

Falando sobre seu adversário, Jamie Mullarkey, Bedoya o considera um bom lutador, mas acredita que suas próprias habilidades de striking são superiores. Ele já tem uma estratégia em mente, pois observou que Mullarkey tende a repetir certos padrões.

Bedoya descreveu a Chute Box como sua “família”, ressaltando a união e o apoio que recebe dos membros da equipe. Ele também comentou que muitos peruanos têm passado pela Chute Box, destacando a disciplina e o trabalho árduo dos atletas.

Treinar com Charles Oliveira foi uma experiência gratificante para Bedoya. Ele elogiou Oliveira, afirmando que aprendeu muito com ele não apenas como lutador, mas também como pessoa. Sua chegada à Chute Box aconteceu de maneira inusitada. Um professor brasileiro o convidou para treinar, e, após conseguir o dinheiro, ele se mudou para o Brasil, adaptando-se bem à nova equipe.

Bedoya deixou um conselho para jovens peruanos que desejam seguir seus passos: é importante ter paciência e não se precipitar, além de estar atento a pessoas que possam tentar se aproveitar deles.

Ao olhar para o futuro, ele está confiante de que sua próxima luta será vitoriosa e acredita que isso abrirá portas para novas oportunidades. Bedoya se sente focado, disciplinado e mais preparado do que nunca, mantendo viva a chama de seu sonho.

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