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Ministro de Minas e Energia confirma fim do horário de verão este ano

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta terça-feira que o governo federal decidiu não reimplantar o horário de verão em 2023. Ele garantiu que a decisão foi tomada com segurança. O ministro destacou que o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico se reúne mensalmente para avaliar a segurança energética do Brasil. De acordo com Silveira, o planejamento eficiente e o índice de chuvas favorável nos últimos anos foram determinantes para a conclusão de que o país está em uma condição de segurança energética plena.

Silveira também assegurou que não há riscos em relação ao fornecimento de energia elétrica, mencionando que as usinas hidrelétricas e térmicas estão funcionando adequadamente para atender à demanda. Ele anunciou que, na próxima semana, o governo irá lançar um leilão voltado para a geração de energia térmica, reforçando a segurança no setor.

Na mesma coletiva, o ministro relatou que o apagão ocorrido nas primeiras horas do dia foi resultado de um problema de infraestrutura, e não uma falta de energia em si, descrevendo a situação como um dano pontual que afetou várias regiões do país.

A discussão sobre a retomada do horário de verão já havia sido levantada pelo ministro em algumas ocasiões ao longo do ano. Silveira expressou sua esperança de que não fosse necessário mudar o relógio novamente, mas, em momentos de necessidade, essa possibilidade não foi descartada. No entanto, os últimos relatórios do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostraram que os reservatórios das hidrelétricas estão em boas condições, o que contribui para a decisão de não reintroduzir a medida.

O horário de verão foi suspenso em 2019, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, e tinha como objetivo diminuir o consumo de energia elétrica ao aproveitar melhor a luz natural. Entretanto, o impacto da iniciativa foi diminuindo com o passar do tempo, principalmente devido à mudança nos hábitos de consumo da população. Com o aumento do uso de ar-condicionado e outros aparelhos, o pico de consumo de energia ocorreu mais cedo no final da tarde, o que reduziu os benefícios da economia de energia gerada pela medida.

Silveira reiterou que a volta do horário de verão só será considerada em situações de necessidade, como nos casos de escassez energética, e atualmente não há avaliação de que esse cenário esteja presente.

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