Jojo Todynho, conhecida por sua carreira como cantora e influenciadora, recebeu uma decisão favorável do Ministério Público do Rio de Janeiro em um caso que envolve o Partido dos Trabalhadores (PT). O partido havia apresentado uma queixa-crime contra ela, alegando que Jojo a teria difamado durante um podcast, ao afirmar que recebeu uma proposta de R$ 1,5 milhão para apoiar a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.
O Ministério Público analisou a situação e rejeitou a queixa do PT. Segundo os promotores, a fala de Jojo é considerada genérica, pois ela não mencionou diretamente o partido ou qualquer outra pessoa específica. O promotor Carlos Gustavo Coelho de Andrade destacou em seu parecer que a acusação não determina quem teria feito a oferta, se foi o partido ou alguém ligado a ele. Ele ressaltou que não é possível deduzir ou presumir ações em questões de direito penal sem provas concretas.
Além disso, o promotor qualificou a queixa como “inepta”, o que significa que ela não apresentava fundamentos jurídicos válidos para seguir adiante. A conclusão foi a de que não havia “justa causa” para prosseguir com o processo, levando o Ministério Público a recomendar o arquivamento da denúncia.
Agora, a decisão final sobre o caso está com a Justiça do Rio de Janeiro, que deverá avaliar se acata ou não a recomendação do Ministério Público. Este desdobramento ocorre após uma audiência de conciliação realizada em setembro, que terminou sem um acordo. O PT havia solicitado que Jojo gravasse um vídeo se retratando sobre suas declarações, mas ela se recusou a atender a essa demanda.
