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Filhos de Sean Combs emocionam-se em julgamento e vídeo de 11 min

Promotores federais, advogados e familiares de Sean ‘Diddy’ Combs se reuniram na sexta-feira (3) em Manhattan para a audiência de sua sentença. O Ministério Público argumentou que o famoso rapper deve cumprir mais de uma década de prisão, devido a condenações relacionadas ao transporte para prostituição. A defesa, por outro lado, solicitou uma pena significativamente menor, que poderia permitir a libertação de Combs ainda este ano.

Durante a audiência, seus seis filhos expressaram sua posição em emocionantes discursos, pedindo clemência ao juiz. Os filhos ressaltaram o amor por seu pai e imploraram por uma oportunidade de cura familiar.

Sean Combs, de 55 anos, foi condenado por duas acusações de transporte para prostituição, cada uma com pena máxima de dez anos. Sua defesa sugeriu que a punição fosse limitada a 14 meses, enquanto a acusação defendeu uma pena superior a 11 anos. O veredito final cabe ao juiz Arun Subramanian.

O julgamento, que durou oito semanas, resultou em um veredito dividido. Combs foi absolvido de acusações mais graves, como tráfico sexual e conspiração para extorsão, que poderiam ter levado a uma pena de prisão perpétua. Neste momento, a audiência foi interrompida para um intervalo e deve ser retomada à tarde.

A promotoria destacou os impactos da violência de Combs sobre as vítimas e sua aparente falta de remorso. A promotora Christy Slavik mencionou que Combs parecia confiante em receber uma sentença leve, tendo até agendado palestras em Miami na semana seguinte.

A defesa, por sua vez, apresentou um vídeo de 11 minutos que retratava Combs como um filantropo e líder inspirador. Eles argumentaram que ele é um homem transformado, merecendo uma oportunidade para recomeçar.

O juiz Subramanian começou a sessão com comentários desfavoráveis a Combs, anunciando que as diretrizes federais sugeriam uma pena entre 70 e 87 meses. Ele afirmou que consideraria todas as condutas e provas apresentadas durante o julgamento ao decidir a sentença. A defesa contestou a possibilidade de usar elementos relacionados a acusações das quais o réu foi absolvido.

As condenações de Combs estão ligadas à violação da Lei Mann, que proíbe o transporte de pessoas entre estados para fins de prostituição. O caso envolveu denúncias de tráfico sexual envolvendo duas mulheres, uma delas a cantora Cassie Ventura, e acompanhantes masculinos contratados por Combs.

O julgamento foi supervisionado pelo juiz Arun Subramanian, que é o primeiro magistrado de origem sul-asiática a atuar no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York.

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