O Festival do Rio, um dos principais eventos de cinema do Brasil, anunciou os vencedores de sua edição mais recente. O prêmio de Melhor Longa-Metragem foi entregue ao filme “Pequenas Criaturas”, dirigido por Anne Pinheiro Guimarães e estrelado por Carolina Dieckmann. A trama aborda a vida de uma mulher que enfrenta a solidão ao ser abandonada pelo marido enquanto tenta criar seus dois filhos.
O prêmio de Melhor Direção foi conquistado por Rogério Nunes pela animação “Coração das Trevas”. Esta produção tem se destacado pela complexidade de seu enredo e pela qualidade da animação.
Na categoria Melhor Atriz, Klara Castanho foi premiada por sua atuação no filme “#SalveRosa”, que retrata a vida de uma jovem influenciadora de 13 anos. Gabriel Faryas recebeu o troféu de Melhor Ator pela sua performance em “Ato Noturno”, que explora a relação entre um ator e um político.
Além destes prêmios, “Ato Noturno” também ganhou o prêmio Felix, que reconhece produções de temática queer, e foi dirigido por Marcio Reolon e Filipe Matzembacher.
Uma das presenças marcantes do festival foi a atriz francesa Juliette Binoche, que apresentou seu primeiro trabalho como diretora, o documentário “In-I In Motion”. Binoche, que recentemente presidiu o júri no Festival de Cannes, também esteve presente em uma sessão do filme “O Agente Secreto”. Este filme, dirigido por Kleber Mendonça Filho, conquistou os prêmios de direção e ator para Wagner Moura.
No Cine Odeon, um cinema histórico no Rio de Janeiro, Moura fez uma aparição especial durante a sessão, que contou com a presença de outros artistas renomados, como Caetano Veloso e Iza.
A seguir, confira a lista completa dos vencedores do Festival do Rio:
Première Brasil: Competição principal
- Melhor Longa-metragem de Ficção: “Pequenas Criaturas”, de Anne Pinheiro Guimarães
- Melhor Longa-Metragem de Ficção: Voto Popular: “#SalveRosa”, de Susanna Lira
- Melhor Direção de Longa-Metragem de Ficção: “Coração das Trevas”, de Rogério Nunes
- Melhor Atriz: Klara Castanho, por “#SalveRosa”
- Melhor Ator: Gabriel Faryas, por “Ato Noturno”
- Melhor Longa-Metragem Documentário: “Apolo”, de Tainá Müller e Ísis Broken
- Melhor Direção de Documentário: “Dona Onete – Meu Coração Neste Pedacinho Aqui”, de Mini Kerti
- Melhor Atriz Coadjuvante: Diva Menner, por “Ruas da Glória”
- Melhor Ator Coadjuvante: Alejandro Claveaux, por “Ruas da Glória”
- Melhor Montagem: André Finotti, por “Honestino”
- Melhor Roteiro: Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, por “Ato Noturno”
- Melhor Fotografia: Luciana Baseggio, por “Ato Noturno”
- Melhor Direção de Arte: Claudia Andrade, por “Pequenas Criaturas”
- Melhor Figurino: Renata Russo, por “#SalveRosa”
- Melhor Som: Ariel Henrique e Tales Manfrinato, por “Love Kills”
- Melhor Trilha Sonora Original: Plínio Profeta, por “Apolo”
Première Brasil: Novos Rumos
- Melhor Longa-Metragem: “Uma Em Mil”, de Jonatas Rubert e Tiago Rubert
- Melhor Longa-Metragem: Júri Popular: “A Herança de Narcisa”, de Clarissa Appelt e Daniel Dias
- Melhor Direção: “Espelho Cigano”, de João Borges
- Melhor Atriz: “Criadas”, de Ana Flavia Cavalcante e Mawusi Tulani
- Melhor Ator: “Eu Não Te Ouço”, de Márcio Vito
- Prêmio Especial do Júri: “Nada a Fazer”, de Ângela Leal e Leandra Leal
- Melhor Curta-Metragem: “Ponto Cego”, de Luciana Vieira e Marcel Beltrán
- Menção Honrosa: “Os Arcos Dourados de Olinda”, de Douglas Henrique
Prêmio Felix
- Melhor Filme Brasileiro: “Ato Noturno”, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher
- Melhor Filme Internacional: “A Sapatona Galáctica” (“Lesbian Space Princess”), de Leela Varghese e Emma Hough Hobb
- Melhor Documentário: “Copacabana, 4 de Maio”, de Allan Ribeiro
- Prêmio Especial do Júri: “Me Ame Com Ternura” (“Love Me Tender”), de Anna Cazenave Cambe
