A animação infantil “Galinha Pintadinha”, muito popular entre as crianças brasileiras, foi alvo de críticas por parte da deputada federal Julia Zanatta, do PL de Santa Catarina. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, ela e seu marido, Guilherme Colombo, acusaram o desenho de promover questões como a transição de gênero, criticar o capitalismo e exaltar ideais da União Soviética.
No vídeo, o casal mostra postagens da conta oficial da Galinha Pintadinha no Instagram. Segundo eles, o perfil se transformou em uma plataforma que dissemina ideias anticapitalistas, influenciando o pensamento das crianças que acompanham o conteúdo. Entre os exemplos citados, estão publicações que defendem o fim da jornada de trabalho de seis dias, criticam a meritocracia e abordam a desigualdade econômica.
Julia Zanatta destacou que a marca, que movimenta aproximadamente 3,5 milhões de reais por meio de produtos e licenciamento, critica o capitalismo, mas, segundo ela, lucra com ideias que vão contra esse sistema. Ela alegou que o conteúdo disponível na página não é duas vezes inofensivo, afirmando que se tornou um espaço para formar militantes políticos desde a infância.
A deputada mencionou que as crianças, que ainda estão em fase de alfabetização, são expostas a conteúdos que podem impactar suas mentes. Para ela, essa situação não é única da Galinha Pintadinha, fazendo referência também à Netflix, que, segundo ela, lança desenhos que incentivam crianças a questionarem sua própria identidade de gênero.
Zanatta questionou o discernimento que uma criança poderia ter para entender temas complexos como a União Soviética, críticas ao capitalismo e questões relacionadas à transição de gênero. Ela argumentou que essas abordagens fazem parte de um plano maior para minar os valores familiares e sociais, utilizando o entretenimento como meio para influenciar o pensamento infantil, apresentando-o de forma atrativa sob a justificativa de promover diversidade e inclusão.