A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apresentou nesta quarta-feira o calendário do futebol profissional masculino para 2026 e o planejamento até 2029. O evento ocorreu na sede da CBF, no Rio de Janeiro, e contou com a presença do presidente Samir Xaud e do diretor de Competições, Julio Avellar.
Samir Xaud destacou a importância de reformular o calendário nacional, afirmando que esse era um dos focos de sua gestão. Ele ressaltou a participação de clubes e federações na elaboração das mudanças, que visam uma estrutura mais clara e equilibrada. Segundo Xaud, 2026 será um ano de transição, mas um passo necessário para melhorar o futebol no país.
Julio Avellar também enfatizou a relevância das alterações propostas. Ele apontou que o novo calendário busca reduzir o número de jogos para os clubes da Série A e criar mais oportunidades para clubes menores e federações em competições nacionais. Assim, times que costumavam ficar meses sem jogar após os campeonatos estaduais terão mais competições para participar.
Dentre as principais mudanças, a CBF aumentou o número de clubes na Copa do Brasil e diminuiu as datas para os clubes da Série A. Os campeonatos estaduais também foram ajustados, reduzindo de 16 para 11 datas, mantendo o período entre 11 de janeiro e 8 de março. A Série C receberá mais vagas a partir de 2027, enquanto a Série D terá novidades já no próximo ano. Além disso, um calendário específico será adotado para campeonatos regionais.
O início e o término das Séries A e B foram antecipados, e os clubes que participam de competições continentais não participarão de torneios regionais, o que deve ajudar a organizar melhor os compromissos.
Em 2024, os clubes da Série A já ocupavam as primeiras posições em número de jogos no mundo. Sete desses times jogaram mais de 70 vezes, enquanto equipes de outros países tiveram uma média de 57,2 partidas.
A CBF espera que essas mudanças tragam benefícios significativos, como a redução de até 15% no número de partidas por temporada para os clubes da Série A e um aumento no total de clubes em competições nacionais, o que deverá impulsionar a geração de empregos e fomentar a cultura esportiva no Brasil.
As alterações também incluem a Copa do Brasil, que passará a contar com 126 clubes, e um novo formato para a Copa do Nordeste, entre outras. O novo calendário irá seguir as diretrizes da FIFA e da Conmebol, adaptando-se às particularidades do Brasil, que possui uma grande diversidade esportiva.
As mudanças trarão uma série de benefícios, como o aumento da previsibilidade e a promoção de um calendário mais equilibrado. A CBF também se comprometeu a transformar as competições em experiências mais diretas e atraentes para torcedores e investidores, fortalecendo a ligação com o público e promovendo um crescimento saudável para o futebol brasileiro.
