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Carro suspeito é encontrado próximo à casa de Eduardo Bolsonaro

O deputado Eduardo Bolsonaro, do PL, acionou a polícia dos Estados Unidos na sexta-feira, dia 17, após uma situação que sua esposa presenciou. Ela percebeu a presença de dois homens usando óculos escuros em um carro preto com vidros escurecidos, estacionado em frente à casa da família, localizada no Texas.

Desde março, o parlamentar reside na América e está em contato com autoridades ligadas ao ex-presidente Donald Trump. Eduardo Bolsonaro busca apoio para pressionar e possível aplicação de sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil.

Segundo o deputado, tanto o motorista quanto o passageiro do veículo observavam a casa e mexiam em seus celulares de forma suspeita. Quando o carro saiu, ele fez uma manobra inesperada, voltando em direção ao local, aumentando a preocupação do parlamentar.

Eduardo compartilhou o ocorrido em sua conta na rede social X, incluindo uma foto do carro e sua placa, mas apagou a postagem algumas horas depois. Na publicação, ele ressaltou que, se a abordagem fosse realizada por agentes estrangeiros, isso pode ser considerado crime segundo as leis dos EUA. Essa afirmação sugere a possibilidade de um monitoramento por parte de autoridades brasileiras, visto que ele está sob investigação no STF por supostos crimes relacionados a coação, obstrução de investigação e tentativa de derrubar o Estado Democrático de Direito.

Na quinta-feira, dia 16, o jornalista Paulo Figueiredo afirmou em uma transmissão ao vivo que autoridades dos Estados Unidos alertaram ele e Eduardo sobre um possível monitoramento pela Polícia Federal do Brasil em território americano. Ele alegou que o ministro Alexandre de Moraes teria ordenado essa vigilância, o que levanta questões sobre os limites do poder e possíveis abusos de autoridade cometidos quando estão fora do Brasil.

No sábado, dia 18, Eduardo Bolsonaro usou suas redes sociais para informar que, após investigação mais aprofundada, a família não estava sob ameaça. No entanto, expressou que sua esposa tem vivido com medo e insegurança devido ao que ele definiu como um “regime de exceção” no Brasil. Ele descreveu a situação de sua esposa, afirmando que ela é uma boa pessoa que não merece viver com medo constante.

O deputado destacou que esse temor se tornou parte da rotina da esposa, mencionando que isso está marcando a vida dela de forma negativa. Ele falou sobre a dificuldade de proporcionar segurança emocional para ela, lamentando que o “regime de exceção” a tenha privado de viver em paz. Isso, segundo ele, mudará para sempre o cotidiano da família e expressou a esperança de que os responsáveis por essa situação enfrentem consequências.

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