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calculadora revela economia com aprovação de projeto na câmara

Nos últimos anos, a desigualdade tributária no Brasil tem chamado a atenção, especialmente no que diz respeito ao Imposto de Renda (IR). Uma mudança significativa foi observada desde 2007, quando a classe média começou a pagar mais IR, enquanto os que estão na faixa de alta renda viram sua alíquota reduzir.

Atualmente, está em discussão um projeto que altera as regras de cobrança do Imposto de Renda. Essa proposta, apresentada pelo governo em março deste ano e liderada pelo deputado federal Arthur Lira, sugere que a faixa de isenção do IR para quem ganha até R$ 7.350 seja ampliada. Inicialmente, a proposta do governo previa um limite de R$ 7.000, mas o relator do projeto aumentou esse teto.

Para aqueles que ganham até esse novo limite, haverá uma redução no valor do imposto a ser pago. No entanto, os contribuintes que recebem acima de R$ 7.350 continuarão sujeitos às tabelas atuais de cobrança, que utilizam uma alíquota progressiva. Isso significa que, quanto maior a renda, maior será a porcentagem do imposto a ser paga. Os que estão na faixa mais alta, acima de R$ 4.664,68, devem pagar uma alíquota de 27,5%.

Com essa mudança, dois sistemas de cobrança do Imposto de Renda coexistirão: um para quem ganha até R$ 7.350 e outro para quem recebe mais. De acordo com os dados do governo, a medida pode isentar cerca de 10 milhões de contribuintes, e a atualização promovida pelo relator pode beneficiar mais 500 mil pessoas com uma redução nos valores do imposto.

Para compensar a perda de receita que essa nova proposta poderá causar ao governo, serão implementadas cobranças adicionais para os contribuintes com renda superior a R$ 600 mil por ano. Essas medidas visam equilibrar o sistema tributário e promover uma distribuição mais justa entre as diferentes faixas de receitas.

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