Beija-Flor comenta polêmica com Giovanna Lancellotti

A escola de samba Beija-Flor de Nilópolis esclareceu hoje que os rumores sobre a substituição do ator Samuel de Assis pela atriz Giovanna Lancellotti durante a final do concurso de samba-enredo não procedem. A afirmação foi feita em um comunicado oficial publicado para esclarecer informações que circulavam na mídia.

O comunicado, que foi enviado à coluna Fabia Oliveira, afirma que não houve qualquer interferência de Lancellotti na apresentação. A Beija-Flor reforçou que o roteiro da ocasião já havia sido estabelecido previamente pelas coreógrafas e foi respeitado conforme o planejado. A escola ressaltou que a performance envolveu um trabalho conjunto com artistas convidados e integrantes da comunidade.

Os rumores de um desentendimento entre os dois atores ganharam força após uma publicação do jornal Extra. A matéria afirmava que Samuel de Assis soube de sua substituição momentos antes da apresentação. Informações contidas na reportagem indicavam que o ator estava programado para conduzir um ritual representando um orixá, ao lado de duas mulheres.

De acordo com fontes citadas pelo jornal, a mudança no elenco teria ocorrido por uma suposta ordem de Giovanna Lancellotti, que teria solicitado que ela mesma encenasse o ritual. Este cenário gerou descontentamento entre alguns integrantes da escola, que levantaram questionamentos sobre o papel de Lancellotti dentro da Beija-Flor.

O evento em questão aconteceu na quadra da Beija-Flor, situada em Nilópolis, na Baixada Fluminense, e foi parte da final do tradicional concurso de samba-enredo da escola. A controvérsia sobre a apresentação levantou discussões internas, com alguns membros da agremiação comentando que a situação refletia a tentativa de Lancellotti de se impor no evento.

Além disso, outras declarações apontam que a interferência de Lancellotti foi vista como uma forma de demonstrar um poder que, segundo alguns, ela não teria, uma vez que nunca havia tomado decisões importantes em relação ao carnaval.

A Beija-Flor, uma das mais tradicionais escolas de samba do Brasil, buscou, portanto, acalmar os ânimos ao afirmar que sua apresentação foi realizada dentro dos padrões planejados e que não houve desentendimentos que pudessem comprometer o evento.

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