Futebol

CEO da Liga Forte União critica postura do Flamengo em disputa sobre divisão de receitas

Contexto do Impasse Judicial

Gabriel Lima, CEO da Liga Forte União (LFU), comentou sobre a controvérsia envolvendo o Flamengo e sua visão sobre a distribuição de receitas com a LIBRA. Durante entrevista à CNN Esportes S/A, Lima expressou preocupação com a situação, considerando prejudicial a disputa judicial e defendendo a resolução interna do conflito.

Ele afirmou: “Minha torcida é para que se chegue a um entendimento que saia da esfera judicial. Acho que está sendo muito prejudicial para os clubes, que precisam receber seus recursos e têm dinheiro travado por uma discussão que deveria ser interna. Sendo bem honesto, acredito que a visão do Flamengo nessa história é muito míope. Você deveria caminhar numa direção em que se dividem melhor os recursos. Isso deveria ser o objetivo de todo mundo.”

Impasses e Decisões Favoráveis

O Flamengo garantiu uma decisão favorável, bloqueando o repasse de parte dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. A diretoria rubro-negra, que está em um impasse, acredita que o debate sobre como os valores são distribuídos é legítimo. Eles contestam o fato de a LIBRA ter deliberado sobre o contrato com a Globo sem a unanimidade dos clubes associados.

As discussões são influenciadas pela liderança de BAP na presidência do Flamengo, que tem demonstrado uma postura crítica em relação aos termos acordados.

Divergências entre Libra e LFU

  • Libra: Conta com 14 clubes membros, incluindo Atlético-MG, Bahia, Flamengo, Grêmio, Palmeiras e outros. Fechou um acordo único com a Globo em março de 2024, vendendo direitos por R$ 1,3 bilhão e 40% das receitas do Premiere. Com a saída do Corinthians, o valor caiu para R$ 1,17 bilhão.
  • LFU: Com 33 clubes membros, como Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Internacional e outros, optou por fragmentar seus direitos entre várias empresas. Firmou contratos com Amazon, Record, YouTube e Globo, e projeta um faturamento anual de R$ 1,5 bilhão. O último contrato foi vendido em fevereiro de 2025 para a Globo.

Essa disputa ilustra as divergências estratégicas entre os blocos, destacando diferentes abordagens comerciais e impactos financeiros para os clubes envolvidos.

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