Quantos dos últimos e-mails recebidos você realmente se lembra de ter aberto hoje? Muitas vezes, a rotina agitada faz com que deixemos a segurança de lado, e é justamente essa distração que abre espaço para ataques cibernéticos. Um clique inadvertido em um link suspeito pode comprometer dados valiosos de uma corporação. Globalmente, esse risco é bem documentado. Dados da Egress revelam que 94% das organizações enfrentaram incidentes de segurança relacionados a e-mails em 2023, enquanto 79% delas tiveram contas invadidas por meio de ataques de phishing. Segundo a Verizon, o tempo médio entre a abertura de um e-mail malicioso e o clique em seus links é de apenas 21 segundos, um intervalo de tempo que pode ser decisivo para que um ataque se concretize.
Esse perigo não é algo distante. Empresas de renome mundial, como a Sony Pictures, tiveram que revisar suas estratégias de segurança após ataques que resultaram na exposição de dados confidenciais de funcionários. Se instituições dessa magnitude estão vulneráveis, o que dizer das empresas regionais? A Rede Amazônica, a maior afiliada da Globo, se viu em meio a esse dilema em sua rotina digital diária e percebeu a urgência de mudanças.
A Rede Amazônica operava com uma infraestrutura fragmentada que dificultava a gestão de segurança. Antes da mudança, a empresa utilizava dois provedores de e-mail, não implementava autenticação em duas etapas e tinha fornecedores separados para comunicação e armazenamento nas nuvens. Esse cenário não só aumentava os custos, mas também comprometia a segurança. Um alerta veio com um caso de fraude por e-mail corporativo, que expôs como a empresa tinha pouca visibilidade sobre logins e permissões, tornando as respostas a ameaças lentas e insuficientes.
Relatórios da Barracuda Networks indicam que 35% dos ataques de engenharia social são realizados por e-mails de phishing, evidenciando que além do treinamento interno, é essencial possuir um sistema robusto de monitoramento e bloqueio. Foi essa realidade que impulsionou a Rede Amazônica a buscar uma solução mais eficiente e centralizada. A empresa optou por migrar para o Zoho Workplace, uma plataforma unificada que integrou e-mail corporativo, chat, armazenamento em nuvem, e demais recursos em um único sistema.
A mudança para a nova plataforma trouxe resultados imediatos. A segurança foi reforçada com a implementação de login unificado, autenticação multifator e criptografia ponta a ponta. Isso não apenas fortaleceu a proteção dos dados, mas também proporcionou ao setor de Tecnologia da Informação (TI) uma capacidade aprimorada de monitorar e administrar logins suspeitos, aplicar políticas de acesso e reagir rapidamente a qualquer tentativa de invasão.
Os ganhos foram além da segurança. Houve uma significativa redução de custos, graças a planos flexíveis que eliminaram licenças desnecessárias, além de uma maior integração entre e-mail, chat e armazenamento em nuvem. A centralização do sistema permitiu uma gestão mais eficiente de usuários e acessos, tornando o ambiente digital mais ágil e menos burocrático. Um dos desafios da transição foi o tamanho das caixas de e-mails, algumas com mais de 50 GB e 15 anos de histórico. No entanto, o backup centralizado da Zoho assegurou que a migração ocorresse sem interrupções e sem perda de dados.
O suporte oferecido pela Zoho também se destacou. Segundo Fábio Brasil, gerente de TI da Rede Amazônica, o atendimento foi ágil e em português, surpreendendo pela rapidez na resolução dos problemas, algo que não era possível anteriormente com o sistema de abertura de tickets de provedores antigos.
A integração com o Zoho Workplace trouxe não apenas avanços tecnológicos para a Rede Amazônica, mas também transformou a relação da empresa com a tecnologia, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente. Em suma, a experiência da Rede Amazônica demonstra que, em uma era de crescente ameaça cibernética, empresas de todos os tamanhos e regiões devem revisitar suas soluções de segurança para proteger seus dados, otimizar recursos e garantir maior produtividade.
