Tecnologia

As 5 Principais Linguagens de Programação para Atuar na Nuvem de Dados

A computação em nuvem se tornou um dos pilares fundamentais da infraestrutura tecnológica moderna. Com o mercado de cloud computing avaliado em bilhões de dólares em escala global, profissionais que dominam as linguagens de programação adequadas se destacam neste cenário competitivo. Em análises recentes, destacou-se a importância de cinco linguagens de programação que são ideais para desenvolvedores que almejam trabalhar no setor de dados em nuvem.

Entre as linguagens de programação recomendadas, o Python surge como um destaque. Prevista para ser a linguagem mais utilizada em 2025, a previsão é que o Python represente cerca de 28% de participação entre as linguagens de programação, conforme o Popularity of Programming Language Index (PYPL). A sintaxe intuitiva do Python e sua vasta biblioteca de recursos tornaram-na perfeita para aplicações em ciência de dados e inteligência artificial em ambientes de nuvem. Grandes provedores de serviços de nuvem como AWS, Google Cloud e Microsoft Azure continuam a atualizar regularmente seus kits de desenvolvimento de software para Python, reforçando sua popularidade também na automação de infraestrutura e integração com serviços de machine learning, como AWS AI Services e Google AutoML.

Outro nome de peso é o Java, especialmente crucial para o desenvolvimento voltado ao ambiente empresarial. Com frameworks robustos como Spring Boot e Eclipse MicroProfile, o Java simplifica a criação de microsserviços feitos para a nuvem. A versatilidade do Java se manifesta em sua capacidade de conectar praticamente qualquer tecnologia server-side, desde bancos de dados antigos até sistemas modernos de arquivos em núvem. Estudos recentes indicam que Java é usado por aproximadamente 50% dos desenvolvedores que trabalham em funcionalidades de inteligência artificial, até mesmo superando o popular Python, conforme relatórios do The New Stack.

A linguagem Go, também conhecida como Golang, foi desenvolvida pelo Google e rapidamente conquistou um lugar entre as 15 linguagens mais populares segundo o índice TIOBE. Sua sintaxe, que lembra a do C, quando combinada com recursos modernos, a torna perfeita para o desenvolvimento de sistemas distribuídos e infraestrutura na nuvem. O Go alimenta ferramentas importantes como o Terraform, que é essencial para a abordagem de infraestrutura como código, e é utilizado na construção da plataforma OpenShift Container da Red Hat. Os principais provedores de serviços em nuvem também incluem o Go em seus kits de desenvolvimento, refletindo sua relevância na automação e provisionamento de recursos em nuvem.

O Node.js oferece uma vantagem única ao unificar o desenvolvimento client-side e server-side através de uma única linguagem, o JavaScript. Essa integração permite que as equipes reduzam tempo e consumo de recursos, usando JavaScript em toda a stack de desenvolvimento. Ideal para a criação de microsserviços, o Node.js oferece suporte robusto a APIs RESTful, enriquecido pelo ecossistema npm. Apesar de algumas limitações de performance em comparação com linguagens compiladas, o Node.js encontra um equilíbrio entre produtividade e desempenho, ideal para muitos casos de uso em computação em nuvem.

Por fim, a .NET se afirma como a escolha natural para organizações que operam no ecossistema Azure da Microsoft, dado seu suporte nativo a mais de 100 serviços de cloud desta plataforma. A versatilidade do .NET o torna perfeito para o desenvolvimento de microsserviços e APIs RESTful, permitindo a integração de diferentes componentes na infraestrutura interna das organizações.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

5 × cinco =

Botão Voltar ao topo