Desmistificando 7 Mitos Tecnológicos Comuns e Completamente Equivocados

Na atual era digital, é comum encontrarmos diversas “verdades” sobre tecnologia que, ao serem analisadas mais de perto, se revelam completamente infundadas. Muitos desses conceitos são repetidos com tanta frequência que acabam sendo aceitos como fatos. No entanto, após uma análise detalhada, podemos observar que alguns desses mitos não têm nenhum embasamento real. Abaixo, discutimos sete mitos sobre tecnologia que são pura ficção, explicando as razões que os tornam infundados.

Um dos mitos mais persistentes no imaginário popular é a ideia de que usar o notebook conectado à tomada pode “viciar” a bateria. Essa crença é, na verdade, falsa. As baterias modernas, geralmente de íons de lítio, estão equipadas com tecnologias que asseguram que o dispositivo deixe de receber carga adicional assim que atinge 100%, protegendo contra danos causados por sobrecarga.

Outro mito bastante popular é o de que os micro-ondas alteram as moléculas dos alimentos causando câncer. Este é um conceito equivocado. O princípio de funcionamento do micro-ondas envolve a agitação das moléculas de água nos alimentos, gerando calor, mas isso não implica em alteração molecular que resultaria em carcinogenicidade.

A crença de que MacBooks são imunes a vírus é outro equívoco comum. Apesar de serem conhecidos por seus robustos mecanismos de segurança, os MacBooks, assim como outros computadores, não são completamente imunes a ameaças cibernéticas. Malwares são geralmente desenvolvidos para o sistema Windows, mas à medida que o uso dos dispositivos da Apple cresce, as ameaças específicas para o macOS também aumentam.

Quando se trata de câmeras de celulares, há um mito enganoso de que mais megapixels sempre indicam uma melhor qualidade de imagem. No entanto, a qualidade de uma foto depende de vários fatores, incluindo o tamanho do sensor, a abertura da lente e o processamento da imagem. Assim, um smartphone com 12 a 20 megapixels pode capturar fotos de qualidade comparável ou até superior a um dispositivo com 50 megapixels, caso possua um hardware e software bem projetados.

O mito de que o carregamento rápido prejudica a bateria dos smartphones é outro ponto equivocado. Os carregadores rápidos atuais estão equipados com sistemas inteligentes que ajustam a quantidade de energia fornecida à bateria de acordo com sua capacidade. A carga inicial é mais rápida, mas desacelera conforme a bateria se aproxima da capacidade total, evitando o estresse do componente.

Muitas pessoas acreditam que portas fechadas bloqueiam o sinal Wi-Fi dentro de uma casa, enquanto na verdade, os principais inimigos do Wi-Fi são paredes espessas e dispositivos que operam em frequências semelhantes, como micro-ondas, telefones sem fio e babás eletrônicas. Portanto, interferências são mais uma questão de fatores externos e da distância do roteador, do que das portas em si.

Surgiu recentemente nas redes sociais um boato sobre a existência de um emoji de cavalo-marinho. Todavia, essa figura nunca fez parte da lista oficial de emojis do Consórcio Unicode desde sua criação. Trata-se de um exemplo do “efeito Mandela”, um fenômeno onde muitas pessoas têm memórias falsas coletivas sobre algo que nunca aconteceu.

Há também a ideia de que deixar o celular carregando durante toda a noite “vicia” a bateria. Porém, as baterias modernas são projetadas para interromper a carga ao atingir sua capacidade máxima, evitando danos. No entanto, recomenda-se não manter o dispositivo em 100% constantemente, iniciando o processo de recarga quando a bateria atinge cerca de 30% para prolongar sua vida útil.

Por fim, um conceito errôneo amplamente aceito é que o número de barras no ícone de Wi-Fi de um dispositivo indica a velocidade da internet. Na realidade, essas barras apenas refletem a força do sinal entre o dispositivo e o roteador, não a taxa real de transferência de dados pela rede, que pode ser afetada por fatores como interferências e número de usuários simultâneos.

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