Na quinta-feira, 10 de outubro, um trágico incidente nos arredores do Estádio Monumental, em Santiago, resultou na morte de duas pessoas antes do jogo entre Colo Colo e Fortaleza, válido pela Copa Libertadores. As circunstâncias em torno do evento estão sob investigação pelas autoridades locais.
Entre as vítimas, uma jovem de 18 anos teve sua identidade confirmada. Sua irmã, profundamente abalada, declarou: “Vamos até as últimas consequências. Vou entrar com ações judiciais, preciso de ajuda legal. Nossa família está completamente destruída”. Ela enfatizou que a jovem possuía ingressos e documentos em mãos, destacando que não estava envolvida em quaisquer desordens.
Ainda segundo a testemunha, a jovem era uma frequentadora pacífica e associou a tragédia ao atropelamento causado pela polícia, que, de acordo com relatos, pode ter ocorrido enquanto um veículo da corporação passava sobre uma grade de proteção que havia cedido durante a confusão em que torcedores tentaram forçar a entrada no estádio. Este episódio provocou uma “avalanche humana”, resultando em várias pessoas feridas e nas mortes confirmadas.
A situação se agravou durante a partida, que precisou ser interrompida no segundo tempo devido a um episódio de vandalismo. Torcedores do Colo Colo invadiram o campo, quebraram vidros e arremessaram objetos, levando os jogadores do Fortaleza a deixarem a partida temporariamente. O tumulto teve início por volta dos 24 minutos do segundo tempo, enquanto o placar apontava empate de 0 a 0.
As autoridades estão considerando duas hipóteses principais: o atropelamento por um veículo policial e a possibilidade de que as vítimas tenham sido esmagadas pela multidão. A Conmebol e os clubes envolvidos ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o ocorrido, enquanto a investigação segue a todo vapor.