O exército de Israel anunciou a demissão de reservistas da força aérea que assinaram uma carta aberta condenando a guerra em Gaza, argumentando que a postura dos signatários serve a interesses políticos e não contribui para a devolução dos reféns.
Em declaração à Associated Press, um oficial do exército destacou que não há espaço para que nenhum indivíduo, incluindo reservistas ativos, utilize seu status militar enquanto participa de ações contrárias ao comando. A missiva foi considerada uma quebra de confiança entre os superiores e seus subordinados.
O Exército decidiu que qualquer reservista que assinar a carta não poderá continuar servindo, embora não tenha especificado quantos foram afetados ou se as demissões já tinham sido efetivadas.
Quase mil reservistas e ex-integrantes da Força Aérea Israelense assinaram a carta, divulgada na mídia israelense na quinta-feira, 10 de outubro de 2023, solicitando o retorno imediato dos reféns, mesmo que isso signifique o término das operações militares.
A manifestação ocorre em um contexto em que Israel intensifica sua ofensiva em Gaza, com o objetivo de pressionar o Hamas a libertar os 59 reféns ainda em cativeiro.