Imagens de um novo caça chinês, conhecido como J-36, estão causando agitação na comunidade de aviação militar. O avião, que apresenta um design inovador com três motores e sem cauda, foi avistado próximo à pista da Chengdu Aircraft Industry Group, localizada na província de Sichuan. As imagens, extraídas de um vídeo, começaram a circular nas redes sociais chinesas na semana passada, reacendendo debates sobre os avanços da China no desenvolvimento de aeronaves de sexta geração.
De acordo com especialistas, o J-36 incorpora tecnologias de ponta, incluindo recursos de furtividade, engenharia avançada e sistemas modernos. O design do caça, com entradas de ar posicionadas sob as asas e uma dorsal localizada atrás do cockpit, pode oferecer vantagens significativas em termos de empuxo e redundância. Além disso, o espaço na parte inferior da aeronave sugere a possível presença de compartimentos internos para armamentos, como mísseis de longo alcance.
A introdução do J-36 pode permitir que a China se iguale ou até mesmo ultrapasse os Estados Unidos na corrida por caças de sexta geração. Atualmente, os EUA estão na vanguarda com os modelos F-22 e F-35, amplamente reconhecidos como os melhores do mundo. A China, por sua vez, já possui dois caças de quinta geração, o J-20 e o J-35, embora nenhum deles tenha experiência comprovada em combate, ao contrário das aeronaves americanas.
Os Estados Unidos, enquanto isso, também estão avançando no desenvolvimento de sua próxima geração de caças. No mês passado, o governo americano anunciou a contratação da Boeing para desenvolver o F-47, o futuro caça de sexta geração da Força Aérea dos EUA. Um protótipo já está em fase de testes há cinco anos, porém, ainda não existe um cronograma definido para sua implantação.
Adicionalmente, a China parece estar diversificando seus esforços na aviação militar. Recentemente, surgiram imagens de outro caça de sexta geração, denominado J-50. Embora o governo chinês não tenha oficialmente reconhecido a existência dessas aeronaves, especialistas locais afirmam que esses avanços refletem a determinação do país em liderar a próxima geração de aviões militares.