Minhas finanças

Novo crédito imobiliário libera R$ 36,9 bilhões para habitação

O novo modelo de crédito imobiliário, aprovado recentemente, deve gerar R$ 111 bilhões em recursos no primeiro ano. Isso representa um aumento de R$ 52,4 bilhões em relação ao sistema atual de financiamento habitacional, com R$ 36,9 bilhões disponíveis imediatamente para os cidadãos.

A política habitacional foi aprovada durante uma reunião extra do Conselho Monetário Nacional na quinta-feira e foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um evento em São Paulo, com a presença do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.

O objetivo dessa iniciativa é aumentar a concessão de financiamentos imobiliários, facilitando o acesso ao crédito para a compra da casa própria, principalmente para famílias de baixa renda que não são atendidas por programas habitacionais existentes. O Banco Central destaca que as regras para a concessão desses créditos permanecerão rígidas, garantindo uma gestão financeira responsável.

Além disso, o Banco Central implementou alterações na regulamentação sobre o recolhimento compulsório dos depósitos de poupança. Agora, até 5% dos saldos de poupança poderão ser usados para minimizar o valor a ser recolhido, quando forem destinados a operações de crédito imobiliário. Essa mudança visa facilitar o direcionamento dos depósitos de poupança para o novo modelo de financiamento.

Com as novas regras, a porcentagem de depósitos de poupança a serem aplicados em crédito imobiliário aumentará gradativamente dos atuais 65% até atingir 100%. A expectativa é que 80% desse montante seja utilizado para financiamentos no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação, que limita o custo efetivo dos empréstimos, considerando juros e tarifas, a 12% ao ano.

Os financiamentos de imóveis com valor inferior a R$ 1 milhão, por exemplo, poderão ser computados por até 7 anos para atender às novas diretrizes. Em contrapartida, os financiamentos voltados para a construção de imóveis residenciais poderão ser contabilizados por um período de 2 anos. Essas alterações visam incentivar o crédito, especialmente para a classe média baixa, promovendo a inclusão habitacional no Brasil.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

vinte − onze =

Botão Voltar ao topo