Empresas e consumidores economizam R$ 117 bilhões com Pix

Nos últimos cinco anos, o sistema de pagamentos Pix resultou em uma economia de R$ 117 bilhões para consumidores e empresas no Brasil. Só entre janeiro e setembro de 2025, essa economia chegou a R$ 38,3 bilhões, valor que já superou os R$ 33 bilhões economizados durante todo o ano de 2024.
Esses números foram apresentados em um estudo do Movimento Brasil Competitivo, que explica que a economia gerada pelo Pix se deve a dois fatores principais: a queda constante das transferências eletrônicas de dinheiro, chamadas TEDs, e a crescente preferência por transações entre pessoas e empresas pelo Pix, que possui tarifas bem mais baixas do que as cobranças em operações de débito.
Os dados mostram que a economia gerada pelo Pix aumentou a cada ano, inicialmente com R$ 11,9 bilhões em 2021, passando para R$ 18,2 bilhões em 2022 e chegando a R$ 24,6 bilhões em 2023. O valor recente de R$ 38,3 bilhões está perto do potencial máximo esperado para o sistema, que é de R$ 40,1 bilhões, originalmente previsto para ser atingido apenas em 2030.
Os fatores que contribuíram para esse cenário positivo refletem não apenas a ampla aceitação do Pix, mas também indicam que os ganhos das migrações de métodos tradicionais de pagamento já podem estar se estabilizando. Isso destaca a importância de preparar o sistema para novos avanços em eficiência e modernização.
Além disso, cada transação realizada por meio do Pix evita, em média, cerca de R$ 0,60 em custos para o sistema financeiro. O estudo utilizou uma metodologia que compara quanto o Brasil gastaria se ainda dependesse das TEDs e das operações de débito, aplicando essa diferença ao volume real de transações via Pix. Os dados para esses cálculos foram obtidos do Banco Central e são baseados em séries acumuladas ao longo de doze meses, a fim de garantir precisão e evitar distorções sazonais.



