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Custo da retirada de dinheiro no exterior: taxas variam

Para quem planeja viajar e utilizar caixas eletrônicos no exterior, é importante estar ciente das taxas cobradas ao fazer saques. Uma pesquisa recente revelou que os países da América do Sul e da Ásia apresentam as maiores taxas, enquanto na Europa os custos de saque são geralmente mais baixos.

Os dados da pesquisa foram coletados entre fevereiro e julho de 2025, a partir de 9,7 milhões de saques realizados com cartões da Wise em vários países. Na Europa, a França se destaca com uma das menores taxas do mundo, de apenas 0,07%. Outros países europeus, como Portugal, cobram 0,60%; a Itália, 0,41%; e o Reino Unido, 0,20%.

Na América do Sul, o quadro é diferente. A Argentina e a Colômbia têm algumas das taxas mais altas do mundo, com 20,51% e 16,66% respectivamente. O Chile, um dos destinos mais procurados, apresenta uma taxa de 5,55%, enquanto o Peru tem uma taxa de 2,98%. Nos Estados Unidos, a taxa de saque é de 2,05%.

Na Ásia, a variação é significativa. A China possui uma taxa baixa de 0,05%, enquanto o Japão tem um custo de 0,87%. No entanto, a Coreia do Sul subiu para 5,80%, um aumento expressivo em relação ao ano anterior. A Tailândia cobra 2,50% e as Maldivas têm uma taxa de 3,31%. O Vietnã destaca-se como o país com a maior cobrança, 27,10%, um aumento drástico em comparação a 2024.

No Brasil, os visitantes também enfrentam custos ao sacar dinheiro. A taxa média nos caixas eletrônicos é de 1,01%, um aumento de 4,12% em relação ao ano anterior.

A gerente de marketing da Wise para América Latina, África e Oriente Médio, destacou algumas dicas para ajudar os viajantes a economizar. Primeiro, é recomendado pagar sempre na moeda local ao usar caixas eletrônicos ou máquinas de cartão, evitando a chamada Conversão Dinâmica de Moeda, que pode incluir custos ocultos. Além disso, é aconselhável minimizar o uso de dinheiro em espécie, optando por cartões que não cobram taxas de transação no exterior.

Outra sugestão é abrir contas ou cartões de débito que sejam isentos de tarifas, como contas globais multimoeda. Também é melhor usar caixas eletrônicos localizados em bancos, que geralmente são mais seguros e têm taxas mais baixas. Além disso, realizar saques de valores maiores, em vez de muitas retiradas pequenas, pode ajudar a economizar.

É fundamental também estar ciente dos limites diários de saque do banco e informar o banco sobre a viagem para evitar bloqueios por atividade suspeita. Verificar as taxas aplicadas pelo banco para saques no exterior é uma prática recomendada antes de viajar.

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