A década de 2010 destacou-se como um período marcante para jogos de ação furtiva, trazendo à tona alguns dos títulos mais inovadores do gênero. Os desenvolvedores elevaram o conceito de furtividade, combinando mecânicas atraentes com narrativas envolventes e mundos detalhados, além de inteligências artificiais desafiadoras. Se antes o gênero era considerado de nicho, com o passar da década ele se tornou amplamente acessível, mantendo suas características estratégicas.
Os Melhores Jogos de Stealth da Década de 2010
Este artigo analisa cinco dos melhores títulos de furtividade da década, destacando como cada um deles inovou o gênero e proporcionou experiências memoráveis. De samurais furtivos a sobreviventes em cenários pós-apocalípticos, cada jogo traz uma abordagem única à furtividade, seja por meio da inteligência artificial adversária, do design dos níveis ou da liberdade de escolha dos jogadores.
Ghost of Tsushima (2020)
Em “Ghost of Tsushima”, os jogadores são levados ao Japão feudal, assumindo o papel de Jin Sakai, um samurai que abandonou seu código de honra para combater a invasão mongol. A mecânica de infiltração permite ao jogador eliminar inimigos silenciosamente, usar distrações e explorar o ambiente ao seu favor. Com visuais impressionantes e uma inteligência artificial responsiva, o título oferece uma experiência de furtividade imersiva.
The Last of Us (2013)
Tão emblemático é “The Last of Us” que é impossível abordar furtividade sem mencioná-lo. O jogo da Naughty Dog apresentou uma abordagem intensa e realista ao stealth, onde cada movimento pode significar a sobrevivência ou a morte. Controlando Joel e Ellie em um cenário pós-apocalíptico, o jogador deve se esquivar dos inimigos brutais e gerenciar recursos escassos.

A inteligência artificial adversária e as animações realistas transformaram o stealth em uma experiência visceral e emocionante. “The Last of Us” não somente se consolidou como um dos melhores jogos furtivos da década de 2010, mas também como uma obra-prima em toda a história dos games.
Dishonored (2012)
“Dishonored” é um ícone da personalização na jogabilidade furtiva, permitindo que os jogadores definam seu próprio estilo de infiltração. Com uma variedade de habilidades, como teletransporte e visão através de paredes, o protagonista Corvo Attano navega em cenários complexos.

O design não linear das fases permite diversas abordagens para cada missão, solidificando “Dishonored” como um marco no gênero stealth.
A Plague Tale: Innocence (2019)
Uma verdadeira surpresa da década, “A Plague Tale: Innocence” combina furtividade com uma narrativa emocional de maneira excepcional. Controlando Amicia e seu irmão Hugo, os jogadores devem escapar da Inquisição enquanto sobrevivem a hordas de ratos devoradores. O design das fases promove soluções criativas, como o uso da luz para manipular os ratos, essencial para a progressão da história.

Com uma narrativa cativante e mecânicas bem implementadas, o título se destaca entre os melhores jogos stealth da década de 2010.
Alien: Isolation (2014)
Para os fãs de um desafio aterrorizante, “Alien: Isolation” é a escolha ideal. Neste jogo, o jogador assume o papel de Amanda Ripley, que deve sobreviver a um Xenomorfo implacável. A inteligência artificial do alienígena se adapta às ações do jogador, criando encontros imprevisíveis e aumentando a tensão.

O jogo equilibra furtividade com elementos de terror, proporcionando uma das experiências mais intensas da década.