Após a primeira vitória na Copa Sul-Americana, o técnico do Atlético-MG, Cuca, criticou a proibição da presença de torcedores em partidas da equipe. A medida foi imposta devido ao uso de sinalizadores durante jogos da Libertadores do ano passado, especificamente contra Fluminense e River Plate, realizados na Arena MRV.
Cuca mencionou um incidente no Campeonato Paulista, onde sinalizadores foram acesos em grande quantidade, e o árbitro optou por permitir que o jogo continuasse. “Esse tipo de situação não interfere de maneira significativa no andamento da partida. É questionável, mas não é o maior erro do futebol”, argumentou.
Em relação às punições relacionadas ao racismo, Cuca criticou a Conmebol por sua postura considerada branda. Ele defende que as sanções atuais são insuficientes para erradicar o problema nos estádios, mencionando que uma simples multa ou carta não abordam a gravidade da questão.
"A Conmebol deve implementar punições mais severas em casos de racismo. Assim como as punições pelo uso de sinalizadores, é necessário que haja consequências significativas para comportamentos racistas também", destacou Cuca.
Atualmente, o Atlético-MG se prepara para enfrentar o Caracas, da Venezuela, em um jogo marcado para o dia 15 de maio, ainda sem a presença de seus torcedores. O tribunal arbitral de esporte (CAS) na Suíça negou um efeito suspensivo que poderia ter revertido a decisão anterior.