A China anunciou a redução do número de filmes americanos exibidos em seu território, uma medida considerada uma resposta às tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Um porta-voz da China Film Authority afirmou que as tarifas de Washington “inevitavelmente diminuirão o apelo dos filmes americanos entre o público chinês”.
O porta-voz enfatizou que a China seguirá “as regras de mercado” e respeitará a escolha do público, ao mesmo tempo em que ajustará a quantidade de filmes americanos importados. Ele destacou que a China é o segundo maior mercado cinematográfico do mundo e reafirmou a abertura do país ao intercâmbio cultural, prometendo apresentar filmes de alta qualidade para atender à demanda do mercado local.
Em uma escalada da guerra comercial, a China já havia imposto, na quarta-feira, tarifas retaliatórias de 84% sobre as importações dos EUA. Além disso, o governo chinês implementou controles de exportação sobre 12 empresas americanas e adicionou mais seis à sua “lista de entidades não confiáveis”. A restrição aos filmes americanos marca a primeira ação retaliatória de Pequim após Trump aumentar as tarifas sobre importaçõe chinesas para 125%.