A equipe de Fórmula 1 Haas confirmou que suas operações continuam sem alterações, apesar da recente declaração de sua empresa controladora, a Haas Automation, sobre uma “queda dramática na demanda” devido às tarifas comerciais impostas pelo governo de Donald Trump.
A Haas Automation, localizada na Califórnia, emitiu um comunicado nesta quarta-feira (9) informando que, em resposta ao cenário desfavorável, reduziu sua produção, suspendeu novas contratações e eliminou horas extras enquanto analisa os efeitos das tarifas em suas operações.
Em seu comunicado, a empresa reconheceu que, embora as tarifas tenham causado um impacto relevante em seus negócios, existe uma expectativa otimista de que o governo Trump desenvolva soluções que ofereçam alívio aos fabricantes estadunidenses.
Atualmente, a Haas Automation emprega aproximadamente 1.700 trabalhadores em sua fábrica em Oxnard, além de centros de distribuição em diversas localidades dos Estados Unidos. A redução na demanda foi observada tanto em clientes nacionais quanto em internacionais.
Apesar dessas dificuldades, a equipe de Fórmula 1 garantiu que suas atividades não sofrerão interrupções. Antes do Grande Prêmio do Bahrein, programado para este final de semana, um porta-voz do time afirmou que o comunicado da Haas Automation “não tem impacto algum sobre a Haas F1”.
A equipe se comprometeu a manter seus planos de desenvolvimento, recrutamento e outros projetos sem alterações. “Para esclarecer novamente: nenhum impacto na equipe”, reiterou o porta-voz.
A Haas estreou na Fórmula 1 em 2016 e celebra em 2025 sua décima temporada na categoria. Considerada a menor entre as dez equipes do grid, ela opera de acordo com o limite orçamentário estabelecido pela F1, financiando suas atividades principalmente por meio de patrocínios e da divisão de receitas da categoria, que pertence ao grupo Liberty Media. A equipe utiliza motores Ferrari e mantém uma parceria técnica com a Toyota.