Juiz de Guilford manda fechar hotel em Greensboro

Um juiz do Condado de Guilford assinou uma ordem de restrição temporária contra o hotel Howard Johnson, localizado na Veasley Street em Greensboro. Essa ordem determina que o hotel deve fechar suas portas para novos hóspedes e inquilinos.
A Polícia de Greensboro informou que, após cumprir um mandado de busca, seis pessoas foram presas por violações relacionadas a drogas e porte de armas. Os investigadores apontaram que o local estava sendo utilizado para o tráfico de narcóticos, prostituição e atos de violência. Uma vistoria contra incêndios revelaram que os detectores de fumaça estavam inoperantes e que havia fiações elétricas inadequadas e linhas de gás não seguras no estabelecimento.
Cerca de 60 policiais de Greensboro, juntamente com 10 agentes da Lei de Álcool da Carolina do Norte, participaram da operação. A cidade declarou que as atividades no hotel eram motivo de grande preocupação e que a remoção dessas práticas beneficiaria toda a região.
Desde o início de setembro, duas ações de busca já foram realizadas no hotel, resultando na prisão de dez pessoas. Em uma das operações no dia 19 de setembro, a polícia encontrou 102 gramas de cocaína, 51 gramas de metanfetamina, 17 gramas de maconha e uma arma. Em outra ocasião, foram apreendidos 86 gramas de cocaína, 13 gramas de metanfetamina e sete gramas de fentanil.
Andrea Harrell, assistente do gerente da cidade, afirmou que o fechamento do hotel deve ajudar a aliviar a pressão sobre os recursos policiais. Nos últimos três anos, mais de 900 chamadas de emergência relacionadas ao local foram registradas. Harrell explicou que a cidade examinou dados de três a quatro anos antes de tomar a decisão de agir. Apesar dos esforços de comunicação com os proprietários do hotel, não houve melhorias nas condições do lugar.
O hotel e seu proprietário receberam a ordem de restrição na quinta-feira passada, em um esforço conjunto entre a polícia e a administração municipal para reduzir os problemas criminais na área. Harrell informou que a propriedade não poderá ser vendida ou alterada até que todo o processo judicial seja concluído. O hotel permanecerá fechado durante o litígio, até que se chegue a um acordo sobre o fechamento definitivo, demolição, venda do imóvel ou possível assunção do local pela cidade.




