Tecnologia

YouPix Summit 2025 discute crescimento ético e inovador para criadores de conteúdo

Na última segunda-feira (29), o YouPix Summit 2025 reuniu uma variedade de especialistas em seus três palcos para discutir as mais recentes tendências no setor de criadores de conteúdo. O evento, realizado no Transamérica Expo 2025, em São Paulo, destacou a crescente influência de países emergentes, como a China, no cenário global dos criadores. Discussões sobre a importância dos direitos autorais na produção de conteúdo também passaram em destaque, assim como as oportunidades comerciais proporcionadas por plataformas como o YouTube e o LinkedIn.

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A feira anual se consolida como uma plataforma essencial para a interação entre gigantes do mercado de criadores, empresas iniciantes e startups, promovendo debates sobre o futuro deste setor dinâmico. Além das discussões em painéis, a YPX Summit também apresentava uma feira de negócios e estandes com ativações de marcas. Entre as empresas patrocinadoras, figuravam nomes como Magalu, Amazon, Samsung e Sebrae, reafirmando o apoio de grandes corporações ao evento.

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Um dos painéis de destaque abordou a importante questão da responsabilidade e direitos autorais na criação de conteúdo. No painel intitulado “Quem assina quando dá o BO? Propriedade intelectual na Creator Economy”, especialistas como Aline Izo do Magazine Luiza, a advogada Bruna Rego Lins e o influenciador Rao enriqueceram o debate. Bruna ressaltou que a proteção legal não abarca uma ideia em si, mas exige que ela seja manifestada de forma concreta. Ela sublinhou a importância de formalizar as criações, especialmente em contextos que envolvem tecnologias como a inteligência artificial.

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Em um interessante caso prático, Aline Izo compartilhou a abordagem da influenciadora digital predefinida do Magalu, Lu. A marca assegura proteção jurídica por meio de um robusto time de advogados, garantindo que a voz, imagem e personalidade de Lu estejam resguardadas, considerando o seu impacto e reconhecimento no mercado.

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Os microdramas chineses, que formam um segmento crescente de conteúdo inspirador para o mercado brasileiro, também foram abordados. Claudine Bayma, diretora de Marketing e Branding do Kwai Brasil, destacou o empolgante crescimento deste formato, que acumulou bilhões de visualizações em apenas dois anos. O formato vertical de conteúdo é uma tendência reflexo da narrativa imersiva que atrai os usuários a participarem das histórias.

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O painel revelou ainda como o comércio social na China, que alia criadores e comércio eletrônico, não só expande o mercado, como também redefine o papel dos influenciadores. No contexto brasileiro, a mesma abordagem é vista como uma oportunidade para marcas e criadores capitalizarem sobre temas variados, ampliando o leque de conexões que se refletem no mundo físico e digital.

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O LinkedIn e o YouTube emergem como plataformas com potenciais ainda a serem mais explorados pelos criadores no Brasil. Ana Minuto, CEO da Minuto Consultoria, apresentou o conceito de “TopVoice” e despontou a importância de criar conexões autênticas na plataforma profissional. A colaboração entre empresas e criadores de conteúdo, promovendo trocas significativas e explorando novas narrativas, foi amplamente debatida.

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Por outro lado, o YouTube continua a proporcionar um cenário fértil para inovação com novas funcionalidades como o YouTube Shopping e a possibilidade de realizar lives em formato vertical. Estes desenvolvimentos foram elogiados durante o evento por figuras proeminentes na plataforma como Bruno Correa e Giuliana Mafra, que destacaram a importância de manter a audiência engajada e monetizar conteúdo de forma eficaz.

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